Chafariz com moinho atrás
Instituições
Grupo de Folclórico das Doze Ribeiras

Fundado a 23 de Abril de 1974 e reconhecido como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública em Janeiro de 1993, é sócio fundador da Federação do Folclore Português.

Durante vários anos foi o único Grupo Folclórico rural desta ilha e foi o primeiro Grupo a usar trajes tipicamente regionais, confecionados em lã ou linho. Possui um vastíssimo reportório com modas de balho, rancho de cantores de matança e cantares do folclore religioso da Ilha Terceira. Interpreta também 12 modas das mais representativas das outras ilhas do Arquipélago.

Na sua escola de viola regional formou tocadores de viola e acompanhantes de violão, que vêm dando o seu contributo a outros Grupos e cursos de viola.

Em 1975 realizou a sua primeira viagem, com destino a São Miguel, por essa ocasião da inauguração das emissões da RTP – Açores, cabendo a este Grupo a honra de ser o primeiro a apresentar cantares açorianos através deste prestigiado meio de comunicação social. Efetuou depois deslocações a todas as ilhas Açorianas, Madeira, Algarve, Estoril, Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, Espinho, Lousada, Gondomar, Porto, França, Brasil, EUA e Suíça.

Em 2006 Marta Dias Barcelos, elemento do Grupo, publicou um livro de título Grupo Folclórico das Doze Ribeiras Ilha Terceira-Açores, em que descreve origem, historial, trajes, sede e cancioneiro.

Gravou 3 Lp’s, um dos quais em conjunto com os ranchos participantes no Festival Mundial de Gannat em 1981; destes foram gravadas também as respetivas cassetes. Esgotada a primeira edição, reeditou as duas últimas cassetes e lançou, pela primeira vez, um CD com as mesmas modas, em 1998, ano em que se deslocou ao Brasil e iniciou as comemorações das suas Bodas de Prata. Em 2012 gravou novo cd, com 21 modas, lançado a 02 de Março de 2013, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. A apresentação esteve a cargo do jornalista Vasco Pernes e os oradores convidados foram a Dra. Marta Dias Barcelos e o Dr. Jorge Forjaz.

Desde Dezembro de 1986 trabalha dedicadamente na reconstrução e manutenção da Casa Etnográfica Pe. João de Brito C. Meneses, onde realiza ações de carácter cultural, social e recreativo, sobretudo para grupos de turistas ou outros que lho solicitem.

Sociedade Filarmónica Rainha Santa Isabel das Doze Ribeiras

Fundada a 6 de Agosto de 1988, é sócia da Federação de Bandas dos Açores.

A SFRSI tem-se empenhado na melhoria da sua qualidade musical, tendo já recebido um Voto de Louvor da Junta de Freguesia das Doze Ribeiras, em reconhecimento do seu progresso. Entre os seus trabalhos, destaca-se o Concerto nas Portas do Mar, em Ponta Delgada (2011), bem como várias participações em Touradas de Praça (Corrida RTP Açores; Feira de São João; Festival de Forcados; Feiras Taurinas de São Jorge e da Graciosa), além da presença nas Sanjoaninas, Festas da Praia, Organizações das Câmaras Municipais e Festivais de Bandas.

Ao nível da organização de eventos, há que referir os Concertos de Outono e o torneio “Músicos Sem Fronteiras”, sobressaindo no entanto, a organização da Comemoração dos 30 anos de Carreira do Maestro Durval Festa (2010), no Teatro Angrense (com a colaboração de várias Entidades) e em 2011, o lançamento do Grupo Fado Madrinho, no salão da sua sede, um grandioso espetáculo marcado pela interação entre fadistas e músicos da banda; a Homenagem ao Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT) com um Pasodoble original (da autoria do Maestro Durval Festa), integrada no programa das Festas Sanjoaninas 2011; e, ainda, o Espetáculo de Encerramento da temporada 2011, novamente no salão da sua sede.

Em Janeiro de 2011 gravou alguns temas para o célebre programa “Filarmonia” e em 2012 dedicou-se à gravação do seu 1ºcd, apresentado pelo Maestro Marco Torre, Presidente da Federação de Bandas dos Açores, a 16 de Março de 2013, início das Comemorações do 25º Aniversário da Instituição. Seguiu-se a Semana de Festa em Louvor do Divino Espírito Santo, a apresentação do Grupo de Comédia e Variedades da Filarmónica, a viajem à ilha de S. Jorge e, no final do ano, a Festa Encerramento das Comemorações, com um fim de semana de atividades, que culminou com a Cerimónia onde foi prestada Homenagem a todos os Presidentes das 25 Direções, aos Maestros que trabalharam com a Filarmónica e aos Músicos Fundadores que ainda se encontram no ativo. Foi ainda apresentado um novo fardamento.

A dirigir a Filarmónica contam-se, até à data, quatro maestros: Manuel Isaac Fagundes foi o fundador, seguindo-se-lhe Henrique Manuel Ricardo (Sargento Ricardo) e Henrique Serca. Atualmente, dirige a banda o maestro Durval Festa, que tem pugnado pela qualidade e inovação no trabalho desenvolvido.

Assumindo um papel basilar na transmissão do ensino da arte musical, a Filarmónica mantém, anualmente, uma escola de música na sua dependência, fundada também por Manuel Isaac Fagundes e hoje a cargo do Maestro Durval Festa.